Pegadas de Um Capinar – Ávora Di Carlla
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O último sintoma da agonia
É a esperança
Dizem que o acaso não se importa
Nem conta com a sorte do homem
Que inventa as suas levezas
Na ponta da última estrela minguante
Diante dos rostos das selvas
Se acha o mais louco, o mais belo
O mais “antes infinitamente secreto”
Vamos brincar de maestros
Do outro lado dessa orquestra celeste
Para criar o maior dos grandes gigantes
Dos nossos filhos
Dos nossos filhos
O sol já nasceu nos chamando pra vida
Subindo as montanhas num céu
Que balança nas asas de mil borboletas
Segue o que pareço que tenho, sigo
Este homem que perco
Onde a distância transborda
Onde o afeto, história
Toda despedida me toca
Fundo coração
Pelos tremores da vida
Chego ao homem
A plantar suas veredas
Num coração cantante
Pareço uma felicidade, de saída
E dói para ser quem eu sou
E dói para ser quem eu sou
Apesar do som das tempestades
Nasceu uma Elisa que gera
O ventre existente na caverna do pai
Obra, fazer sua obra
Obra, fazer sua obra
Obra, fazer sua obra
Do pai
Para quem quer passar
O caminho solicita
É daqui ao vento
Que se origina no exercer do momento
O que me versa próprio
Para o meu capinar
Aquilo que se fermenta
Como sombras e salubres
Eu mesmo, pois no meu lançar
Já declina um dançar de sombras
E no meu próprio capinar
Um suar que se macula
Por gotejamento
“Origem e errância
É exerdade de todo grande
Atirador de enxadas
Homens que acima de tudo amam
Mostrar o vínculo ao ouvido
É papel do filósofo, porém
Mostrar ao filósofo o ouvido
É permissão do coração”
Assim jardino a vida
No que me encontro
E me perco
Dentro do fundo
Dentro do fundo
Me encontro e me perco
Dentro do fundo
- Titre la chanson : Pegadas de Um Capinar
- Par : Ávora Di Carlla
- Hashtags populaires : #Pegadas #Capinar
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