Sangue Negro _ Gabriel Nunes
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Refém dos olhos indefesos do brilho resplandecente algum tipo de ligação com corpo, coração e mente
Infortúnio foi pensar que seria reciproco
Dissolução da relação fazendo desse amor, finito
Então não conteste a vida é sempre um teste
Antes que venha, depois que pergunte espero que interprete
A fé pode falhar?
Talvez eu nunca a tive. Amar é contradição em meio ao ódio onde tu vives
Cabeças vivem quentes em meio a corações gelados sua beleza, sua fraqueza aunciadas no mercado então
Como fico aqui de longe?
Tendo a fé de Enoque
Ou tendo a paciência de algum monge?
Aqui não contam com escopetas
Aqui não contam com a sorte
Aqui a palavra paz
É sinônimo de morte
Pessoas as vezes me dizem
Amigo, mantenha a calma
A caneta rasga almas
A lâmina rasga corpos
Os valores invertidos pequeninos corrompidos com poesia Interiormente vou afligi-los
Quero que mude o mundo com fé e esperança
Mais até a fé de tanto esperar as vezes cansa
Levanto minha face de frente da dificuldade em que enxergo do monte o coração desta cidade, orando para que o sossego me encontre
Me encontro na trilha do fone meus olhos só enxergam vaidade
De um mundo que perece pela vastidão
De um povo que se acostumou com a solidão
Na fila do banco do busão na padaria ou na estação, ninguém se fala ou se falha pela união
Estamos em crise Política, econômica e social onde o engravatado rouba e isso é normal?
E o favelado que pela polícia é parado estapeado e tratado feito um animal
Mas a propaganda diz que ‘nóis’ é tudo igual mesmo que sejamos tratados como um animal?
Mas a propaganda diz que ‘nóis’ é tudo igual (que ‘nóis’ é tudo igual) hey
E nesse caso, muitos de ‘nóis’ nem se olha no espelho, porque o sangue do branco é igual ao sangue do negro que corre no beco nas vielas que é desprezados para muitos por serem tudo vermelho
A miséria não escolhe raça porque eles ‘acha’ que é a nossa raça que enfia a estaca da desordem e influência quem destrói-se nessa mamata
E quando vemos essa raça de tapinha nas costas
Em ano de eleição, todos os cabeças se engorda, com o dinheiro do favelado que eles mesmos nem suporta. Dando o boa noite Cinderela pra ficar tudo em silêncio nessa jossa, roubando e aumentando os preços dos alimentos, moldando e se engordando em cada momento
E quem assiste de tudo nesse mundo não se abraça
O povo sofre da hipocrisia que nos ataca, é tanta mentira assim que eu nunca vi, e o povo com faixas nos olhos dizendo assim
(É tudo normal, é tudo normal) quem é pobre fica preso por não terem nenhum dinheiro. (É tudo normal, é tudo normal) quem é negro fica sujeito pelos próprios companheiros
- Titre la chanson : Sangue Negro
- Par : Gabriel Nunes
- Hashtags populaires : #Sangue #Negro
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